quarta-feira, 21 de abril de 2010

Trabalho de história

Queria agradecer imensamente à Cecília e Helena, do blog "Quilts são eternos" por ter ajudado com muito carinho no nosso trabalho de história, em que tínhamos que fazer uma linha de montagem de algum produto. Pedimos ajuda às "universitárias" e sugeriram que fizéssemos uma minicolcha, mas tínhamos que fazer uma coisa rápida, então, virou uma almofada!

A nossa idéia seria uma bolsa, mas achamos a idéia da almofada mais prática. Também queremos agradecer a minha avó Lucila, que costurou para nós e teve muita paciência. Outras fotos e o vídeo eu mostro depois, porque não consegui inserir o vídeo.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Vídeo engraçado

Esse aí é um trabalho de português que é baseado no poema "João Gostoso" de Manoel Bandeira, que faz analogia ao trabalhador brasileiro, que mostra João como o pobre coitado da sociedade. É esse o poema:


João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

(Manuel Bandeira)

Mas depois de feito o vídeo, descobri uma outra versão de um blogueiro:


João Gostoso

De profissão nas feiras-livres um mero carregador
Num barracão morro da Babilônia era morador
Do bar Vinte de Novembro mais um frequentador
Pobre trabalhava alegre sem a presença da dor

Um amor lhe faltava era tudo o que queria
O coração em desatino arrumou-lhe moradia
A Raquel João gostoso amou até que um dia
Destino Lia depressa sua trajetória de agonia

No fatídico dia se mostrava alegre! Triste bebeu
Cantou e dançou como bailarino e quase esqueceu
A traição. A solução cozida no álcool amanheceu

Para Bandeira um poema para o jornal um à toa
Foi na Rodrigo de Freitas uma beleza de lagoa
O corpo afogou-se e alma subiu e até hoje voa

( Ademar Oliveira de Lima)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Crônica de hoje

Tenho que fazer uma crônica e resolvi postar pra vocês avaliarem ela antes de ser entregue. Mas eu também estava querendo mudar um pouco o estilo do meu blog.





Desastres culinários

Um dia desses, chegando em casa pro almoço, Nilda, a empregada daqui de casa , cismou em fazer bala de coco
-A, vamos fazer essa receita aqui? Tem um coco que sua avó abriu e que ela vai jogar fora. Depois de almoçar a gente começa.
Até ai, nada de mais. Mas foi só a vovó, uma senhora de 83 anos dona de uma bela boca de praga abrir a boca e jogar uma praga daquelas que nem banho de sal grosso tira:
-Ah, sei não, viu? Lá em São Pedro os minino num gostava de coisa doce não.Essa receita tá errada ,num vai dar certo.
-Tá não, dona Maria. Vai dar certo, já fiz lá em casa. -disse a Nilda, tentando defender seus dons culinários.
- Você leu a receita, Nilda?- disse eu, para me precaver.
- Li sim. Tem que esquentar 3 xícaras de água e jogar no coco, depois espremer.
Falado isso, ela já foi logo esquentando a água e depois jogou no coco, espremendo, obtivemos um tipo de leite, porém ralo.
-O que faz agora Nilda?- eu perguntei à estabanada
-Joga o coco na panela com um quilo de açúcar, mexe até dar ponto de bala. - respondeu-me sem ler no papel, que vinhera junto ao jornal de domingo.
- Ih, bala de coco só se faz com o leite do coco e açúcar!- intrometeu-se meu tio que acabara de comer sua gelatina.
- Tá pensando que eu não sei fazer doce não?Está subestimando meus talentos culinários, é?- a Nilda rebateu ofendida.
- Não, não é isso não, mas eu só to avisando, num reclama depois.- disse ele com um pé fora da cozinha .- Credo, que mulher estressada.- e foi embora
Enquanto ela defendia seus dons culinários, quem botava a mão na massa era eu.-Isso não tá dando certo não, viu?Olha, parece uma farofa.
- Dá isso aqui.É você que não sabe mexer.- falou numa estabanação só. Ok, deixei a chef fazer, mas que aquilo tava errado, ah, isso tava.
-Eu hein! Isso não tá dando liga!
- Eu disse que essa receita num tava certa.- vovó falou só pra implicar.
-Ah!Como eu sou sonsa! Eu li errado! O leite de coco também entra!
- E então cadê Nilda?- Eu disse ao perceber que não estava onde eu tinha deixado.
-Ai meu Deus!Eu joguei fora!Vai na despensa que tem aquele de garrafinha.- já estava com a mão na cabeça.Eu sabia que ela tinha algum tipo de transtorno obsessivo compulsivo por jogar coisas no lixo. Outro dia quase jogou uma melancia inteira fora depois que cortou em quadradinhos.Então ela jogou o leite de coco e percebeu que mesmo assim, a coisa continuava a mesma. Minto: ficou pior.A mistura escaldante começou a ficar num marrom acobreado.
-Ah, lembrei , tá aqui: Jogue o coco fora e misture o leite obtido com o açúcar numa panela e leve ao fogo.A não, é jogue o açúcar fora, ah, sei lá! Lê ai pra mim.
- Você fez tudo errado!E agora, o que você vai fazer?-me desesperei. A mistura estava muito estranha.Onde já se viu bala de coco marrom?
- Eu falei que isso não ia dar certo.Vocês não sabem fazer nada que preste.-disse a culpada por tudo isso, com ar de satisfação por ver sua mandinga concretizada.
-A, é que eu mudei de idéia: agora é cocada baiana.-Nilda desviando-se da crítica. Imaginem só o que não fizemos para uma bala de coco virar cocada baiana...